nâo é por acaso Luis

nâo é por acaso Luis: (www.astormentas.com)
Poema ao acaso



Era o último amor. A casa fria,
os pés molhados no escuro chão.
Era o último amor e não sabia
esconder o rosto em tanta solidão.

Era o último amor. Quem advinha
o sabor pela escuridão?
Quem oferece frutos nessa neve?
Quem rasga com ternura o que foi verão?

Era o último amor, o mais perfeito
fulgor do que viveu sem as palavras.
Era o último amor, perfil desfeito
entre lumes e vozes passadas.

Era o último amor e não sabia
que os pés à terra nua oferecia.


terça-feira, 8 de novembro de 2011

Rio, largo de profundis









http://www.youtube.com/watch?v=_ZP6V8vaFTk&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=nxAAaAj2izk&feature=related


/E-13:50h
(Dedicada a Ríoderradeiro)

1 comentário: