nâo é por acaso Luis

nâo é por acaso Luis: (www.astormentas.com)
Poema ao acaso



Ainda sabemos cantar,
só a nossa voz é que mudou:
somos agora mais lentos,
mais amargos,
e um novo gesto é igual ao que passou.

Um verso já não é a maravilha,
um corpo já não é a plenitude.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

o meu destino, o alto mar




Mar Alto
José Afonso


Fosse o meu destino o teu
Ó mar alto sem ter fundo
Viver bem perto do céu
Andar bem longe do mundo...

Antes as tuas tormentas
Do que todas as revoltas
No céu azul que adormentas
A solução nunca volta






http://letras.terra.com/jose-afonso/

/E-13:40h

1 comentário:

  1. Fose miña a túa vida
    na mesma pel sementada;
    fose o tempo esa xornada
    no corazón compartida;
    fose a carne peneirada
    polo matraz, derramada
    polo cartaz, derretida;
    fose, que fose apousada,
    na pedra lar consumada,
    con tal fervor consumida
    ... ... ... ... ...

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