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Egipto, faz dois dias, como a Tunísia, faz duas semanas, vêm de dar os primeiros e mais decisivos passos para tentar construirem, por conta própria, pelos seus próprios e respetivos povos, sem precisar, requerer, nem aceitar, intervenções estrangeiras; sem tutelas, sem a intervenção de exércitos de coalizão ocidentais, sem missões militares “humanitárias”, sem exércitos nem ISAF chegados para se ocuparem de “a necessária reconstrução”; para construir em definitiva a democracia, sem apelidos, paternidade, nem padrinhos.
Uma democracía aparentemente supérflua, pois ambos países nunca figuraram entre aqueles que adolecían dela e se lhes exigia, ou, ainda, se lhes ameaçava com ela.
Alguém, os dirigentes ocidentais, pretendidos "ditadores" do mundo inteiro -porque a todos ditam o que é que devem fazer-, deveriam dar conta e explicações, que, quiçá, já não precisamos, porque, a cada dia mais claramente, todos as conhecemos.
Por resumir, o acontecido na Tunisia e no Egipto, sendo benévolos, ao menos, desautoriza e desmonta a coartada de instalar 'generosamente' a democracia no Afeganistão e no Iraque, como justificativa da brutal e selvagem guerra de agressão imposta a esses povos, e a posterior ocupação militar à que, quem a empreenderam, não dão mostra de ter a mais mínima intenção de lhe pôr fim por própria iniciativa.
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