con Fernando Pessoa
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
a minha aldeia era o mundo inteiro
Nunca a alheia vontade, inda que grata,
Cumpras por própria. Manda no que fazes,
Nem de ti mesmo servo.
Niguém te dá quem és. Nada te mude.
Teu íntimo destino involuntário
Cumpre alto. Sê teu filho.
Esta bom o cafe?
Sou um evadido
Logo que nasci
Fecharam-me em mim,
Ah, mas eu fugi
NÂO
Se a gente se cansa
Do mesmo lugar,
Do mesmo ser
Por que não se cansar?
SIM
Minha alma procura-me
Mas eu ando a monte,
Oxalá que ela
Nunca me encontre.
NÂO
Ser um é cadeia,
Ser eu é não ser.
Viverei fugindo
Mas vivo a valer.
SIM.
Vai uma outra bica?
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Mais uma
Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
a minha aldeia era o mundo inteiro
Nunca a alheia vontade, inda que grata,
Cumpras por própria. Manda no que fazes,
Nem de ti mesmo servo.
Niguém te dá quem és. Nada te mude.
Teu íntimo destino involuntário
Cumpre alto. Sê teu filho.
Esta bom o cafe?
Sou um evadido
Logo que nasci
Fecharam-me em mim,
Ah, mas eu fugi
NÂO
Se a gente se cansa
Do mesmo lugar,
Do mesmo ser
Por que não se cansar?
SIM
Minha alma procura-me
Mas eu ando a monte,
Oxalá que ela
Nunca me encontre.
NÂO
Ser um é cadeia,
Ser eu é não ser.
Viverei fugindo
Mas vivo a valer.
SIM.
Vai uma outra bica?
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Mais uma
Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.
Fazendo, nada é verdade.
Quanto mais fundamente penso, mais
Profundamente me descompreendo.
O saber é a inconsciência de ignorar...
Só a inocência e a ignorância são
Felizes, mas não o sabem. São-no ou não?
Que é ser sem o saber? Ser, como a pedra,
Um lugar, nada mais.
Mais dois e um galâo, con umas natas e um amendoado, se faz o favor
Quanto mais claro
Vejo em mim, mais escuro é o que vejo.
Quanto mais compreendo
Menos me sinto compreendido.
Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Luis, o teu cafe está pronto
nem sandes, nem pasteis, nem torradinha, nâo é?
Fotos 2, 9 e 10 de Luis Rodrigues - Lisboa
http://www.astormentas.com
O café está pronto, eu ainda nem por isso
ResponderEliminarFica aqui para distribuíres beijos e abraços, galões com asa, e o comandante com asas
...Saludos Bem, entre tantos cafes y excelente entrada, solo resta buscar ese momento para continuar inspirandoce en tantas cosas que rodean a uno y poder hacer de ellas la mejor de las opciones.
ResponderEliminargostava de continuar a ler/ver o que bem se salga
ResponderEliminarestão mesmo fechados os blogs, ou vão continuar em modo 'restrito'?
um abraço dum sempre presente, mesmo que invisível
Luis contestei ao teu e-mail.
ResponderEliminarUm abraço